Fiéis da Paróquia Santa Ana e São Joaquim em Barretos, no interior de São Paulo, já se habituaram com a presença de um integrante fora do comum na equipe de liturgia da igreja. Johnny, um cachorro da raça foxhound-americano, divide o altar com o padre Luiz Paulo Soares e coroinhas durante cerimônias no local.
O animal foi adotado há três anos quando foi encontrado em frente a uma capela da cidade. Além de sinais de maus tratos, Johnny foi diagnosticado com doenças como sopro no coração, doença do carrapato e inflamação intestinal. “Como sempre levo ração no carro para cães de rua, fui dar ração para ele, porém, ao notar que a porta do carro ficou aberta, ele pulou dentro do carro e eu acabei por adotá-lo”, relembra o sacerdote.
A companhia durante as cerimônias começou quando o padre observou que o cão não se sentia confortável enquanto estava no quintal onde foi alocado. A partir de então, Johnny passou a ter acesso monitorado a rua. “Com isso notei que toda vez que toca o sina ou percebe movimento de pessoas na igreja, ele vem e fica lá. Assim o faz durante todo dia, todos os dias anda pra rua e depois volta pra ficar dentro da igreja”, diz o padre.
“Na hora das missas fica sentado no altar como se fosse um coroinha. Muito quieto e comportado. Isso quando não está andando no meio dos fiéis na igreja pedindo carinho. Decidimos por fazer uma roupinha de coroinha pra ele. E assim se tornou nosso “cãoroinha””, brinca o padre Luiz.
Johnny é presença garantida em todos os eventos da paróquia e frequenta missas, procissões, casamentos, batizados e até mesmo a sala de confissões. Segundo o padre, desde que o animal chegou, se tornou uma atração no local sendo “amado e querido pela grande maioria, desde crianças a adultos”.
O cãozinho Johnny se tornou uma figura icônica na Paróquia Santa Ana e São Joaquim, em Barretos, no interior de São Paulo. Desde que foi adotado pelo padre Luiz Paulo Soares há três anos, o cachorro tem chamado a atenção dos fiéis e se tornado parte integrante das cerimônias religiosas. Sua história de superação, após ter sido encontrado em situação de abandono e maus tratos, comove a todos que frequentam a igreja.
A presença de Johnny no altar durante as missas e celebrações é um verdadeiro exemplo de amor e dedicação. O padre relata como o cãozinho se comporta de forma exemplar, ora sentado como um coroinha, ora interagindo com os fiéis em busca de carinho. Sua devoção e carisma conquistaram o coração de todos, tornando-o uma presença constante nos eventos da paróquia.
Além disso, Johnny participa de diversos rituais religiosos, como procissões, casamentos e batizados. Sua presença na sala de confissões também é marcante, mostrando como ele se tornou parte essencial da comunidade. O padre destaca que o cãozinho é amado por todos, desde as crianças até os adultos, e sua história inspiradora é um exemplo de resiliência e superação.
Dessa forma, Johnny se tornou muito mais do que um simples animal de estimação. Ele é um símbolo de fé, amor e compaixão, mostrando que a presença de um cãozinho na igreja pode trazer alegria e conforto para todos os que o conhecem. Sua história é um lembrete do poder transformador do amor incondicional e da importância de acolher e cuidar daqueles que mais precisam.
