A cantora Luciane Dom passou por um constrangimento no aeroporto de São Paulo. No Instagram, ela lamentou que “as coisas nunca são suaves para pessoas como eu”. Ela afirmou que queria ter “ânimo e cabeça para continuar divulgando o som”, mas estava se sentindo frustrada e decepcionada.
Segundo a cantora, ela já havia passado pelo scanner corporal e a mala pelo raio-x quando uma funcionária pediu para revistar seu cabelo. Luciane se sentiu aterrorizada com a violência do ato e afirmou que seu dia acabou ali.
Ao chegar ao hotel em São Paulo, Luciane publicou vídeos no Stories desabafando sobre o ocorrido. Ela destacou que, mesmo esperando situações como essa devido à estrutura racista, é muito ruim quando acontece porque fere profundamente sua dignidade.
Em resposta, a Infraero negou que o cabelo da cantora tenha sido revistado. Em nota, a empresa afirmou que Luciane foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual e que, após averiguação interna, foi constatado que não houve inspeção nos cabelos.
A Infraero ainda ressaltou que a inspeção aleatória não leva em consideração qualquer característica do passageiro e que repudia quaisquer formas de discriminação.
