Categoria Mulheres no Agro destaca o papel feminino no setor agrícola e premia zootecnista por sua contribuição em feira de suculentas.

O Prêmio Orgulho da Terra Paraná, que reconhece os produtores rurais com as melhores práticas no agronegócio, terá neste ano, pela segunda vez, uma categoria dedicada às mulheres. Essa iniciativa visa valorizar a contribuição feminina em um setor que é o carro-chefe da economia paranaense e faz do Paraná um destaque em produção de alimentos, tecnologia, inovação e sustentabilidade. Ao todo, serão premiadas 17 categorias.

Os responsáveis por indicar os homenageados e avaliar os empreendimentos são os técnicos do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) e do Sistema Ocepar. Eles analisam os projetos sob a perspectiva social, ambiental e econômica.

Neste ano, a categoria Mulheres no Agro homenageou a zootecnista Andressa Seliger Barbosa, que criou uma feira especializada em suculentas em parceria com a prefeitura de Ponta Grossa. Com o impacto da pandemia, a feira teve que ser interrompida, mas Andressa encontrou uma solução nas redes sociais. Atualmente, ela também participa da Feira do Produtor de Ponta Grossa. Andressa destaca a importância da homenagem para a sua participação no universo das mulheres no agronegócio.

Outra categoria presente no Prêmio Orgulho da Terra é a dedicada ao café. Na edição anterior, a produtora Sirlei da Cruz Carvalho, de Joaquim Távora, foi homenageada juntamente com o marido, Edson Messias de Carvalho. Sirlei é coordenadora do grupo Mulheres do Café, um projeto do IDR-Paraná que incentiva o empreendedorismo feminino na produção de cafés especiais.

Os dados do Censo Agropecuário revelam que mais de 40 mil mulheres do campo possuem seus próprios negócios no Paraná. Além disso, a contribuição feminina é fundamental para os empreendimentos familiares no meio rural.

A técnica Flávia Leão Almeida Silva, do IDR-Paraná, que presta assistência a vários produtores do Estado, destaca a visibilidade crescente das mulheres no agronegócio. Elas estão mais presentes e engajadas, atuando como líderes no campo, trabalhando de forma colaborativa e desenvolvendo projetos de grande importância para o Estado.

A terceira edição do Prêmio Orgulho da Terra, que será realizada em 21 de novembro, irá homenagear também outras categorias, como aves, erva-mate, feijão, bovinocultura de leite, suínos, piscicultura, agricultura orgânica, agroindústria, bovinocultura de corte, inclusão social, sericicultura, soja e milho, sucessão, tecnologia e turismo rural. O tema deste ano é “Desenvolver sem esgotar”. O prêmio é uma iniciativa do Grupo RIC e do Governo do Estado.

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