“Se (o carro) não fosse blindado, irmãos equatorianos, eu não estaria aqui”, anunciou o prefeito em um discurso direcionado aos seus compatriotas. “Seria impossível para mim estar falando com vocês depois de ter recebido 30 tiros direcionados à caminhonete”, acrescentou, visivelmente abalado com o incidente.
Infelizmente, episódios como esse têm se tornado cada vez mais comuns no Equador. O país tem enfrentado uma série de massacres em prisões, com um total de mais de 430 presos mortos desde 2021. Além disso, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes nas ruas em 2022 atingiu um recorde alarmante de 26, quase o dobro do registrado no ano anterior.
O clima de insegurança e medo tem se refletido até mesmo na política equatoriana. Em plena campanha para as eleições que ocorrerão no próximo domingo (20/08), várias figuras políticas importantes foram assassinadas. Entre as vítimas estão um candidato à eleição, um prefeito, um candidato a deputado e um líder local apoiante do ex-presidente Rafael Correa.
Na última quinta-feira (17/08), durante o encerramento da campanha, o candidato presidencial Daniel Noboa denunciou um ataque a tiros contra sua caravana. Por sorte, ele saiu ileso, mas as autoridades contradizem sua versão dos fatos.
A escalada da violência no Equador tem preocupado não apenas a população, mas também as autoridades locais e o governo. Medidas urgentes estão sendo exigidas para combater o narcotráfico e garantir a segurança da população. Enquanto isso, a população vive em constante temor, sem saber quem será a próxima vítima da violência que assombra o país.
É necessário que o governo equatoriano aja com determinação para enfrentar essa situação alarmante e garantir a paz e a segurança que a população tanto deseja e merece. Caso contrário, mais vidas serão perdidas e o país continuará a sofrer com a violência e o medo. É preciso agir agora, antes que mais tragédias ocorram.
