“Vivi coisas horríveis e vi coisas horríveis”, afirmou Zepeda. Ele relatou ter testemunhado guardas agredindo um detento que se recusou a limpar uma cela onde havia ocorrido uma tentativa de suicídio. Além disso, denunciou que sua carta para a advogada foi interceptada e lida pelos guardas, o que resultou em perseguição e agressão por parte deles. Toda essa situação levou o acusado às lágrimas, deixando espectadores atônitos na sala.
Os pais de Zepeda, revoltados com a situação, se pronunciaram em voz alta, questionando os direitos humanos e afirmando que trataram seu filho como um animal. O presidente do tribunal teve que suspender a audiência diante do clima tenso que se instalou.
Além das declarações impactantes durante a audiência, a personalidade de Zepeda já havia sido objeto de avaliação por parte de dois especialistas. Enquanto um o classificou como “um manipulador”, o outro o descreveu como “um homem comum”.
Essa audiência revelou um lado humano e emocional em um julgamento que tem chamado a atenção da sociedade. A situação de Zepeda é apenas uma entre tantas outras que ocorrem no sistema prisional, trazendo à tona a necessidade de uma reflexão sobre as condições de detenção e os direitos dos detentos. A suspensão da audiência demonstra a seriedade do impacto emocional das revelações de Zepeda.
Esse momento emotivo na sala de audiências certamente marcará os presentes e reforça a importância de se discutir as implicações humanas por trás de julgamentos e detenções.
