Jornalista aponta operação da PF como propaganda do regime sionista
Segundo o governo israelense, a colaboração com a Polícia Federal brasileira aconteceu devido ao suposto ataque planejado contra a comunidade judaica no Brasil. O Mossad agradeceu às autoridades brasileiras por sua participação na prisão da célula terrorista que estaria operando sob as ordens do Hezbollah. Além disso, o serviço de inteligência de Israel afirmou que continuará operando para prevenir tais ataques onde e quando for necessário.
Entretanto, o jornalista e fundador do Opera Mundi, Breno Altman, tem uma visão diferente sobre a situação. Para ele, o governo israelense, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, está tentando fazer propaganda do regime sionista em relação à Operação Trapiche, na qual o Mossad colaborou com a PF brasileira.
De acordo com Altman, o Brasil está sendo “chantageado e humilhado por Israel”, e a reação do governo, em vez de ser firme, demonstra fraqueza e leniência em relação à Polícia Federal. Em uma publicação em uma rede social, Altman acusou a PF de colaborar em uma operação de propaganda do regime sionista, orquestrada pelo Mossad.
Diante dessas declarações polêmicas, é importante considerar que o ponto de vista de Altman é baseado em sua visão crítica em relação a Israel e ao governo Netanyahu. No entanto, o posicionamento do jornalista ressalta as tensões políticas e ideológicas envolvidas na colaboração entre Brasil e Israel em questões de segurança.
A situação chama a atenção para as complexas relações internacionais entre os dois países e para a forma como essas relações podem afetar questões de segurança nacional e política interna. O debate em torno da operação da PF e da suposta propaganda do regime sionista destaca a necessidade de analisar criticamente os eventos geopolíticos e seu impacto em escala global.