Crise iminente: Defesa Civil alerta para possibilidade de colapso em mina de Maceió. Em entrevista à CNN, o coordenador da Defesa Civil, Moisés Melo, fez um alerta preocupante sobre a situação da mina localizada na região. Segundo Melo, a mina poderá chegar à superfície a qualquer momento, o que representa um grande risco para a população. Ele ressaltou que toda a área está isolada e que a população está a cerca de 2 quilômetros do “epicentro” do possível colapso.
Os temores se intensificam: deslocamento do subsolo aponta para um possível colapso iminente. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, os primeiros sinais de instabilidade na mina começaram em 4 de novembro, quando o deslocamento foi detectado a 780 metros de profundidade. E, agora, no dia de hoje, um novo sismo ocorreu a apenas 300 metros de profundidade, aumentando a preocupação das autoridades.
Sal-gema: o vilão por trás do desastre iminente. O deslocamento do subsolo que está causando esses tremores é atribuído à extração de sal-gema pela empresa Braskem. Esse mineral é utilizado para produzir soda cáustica e PVC, e a empresa atuava na região desde 1976, encerrando a extração apenas em 2019, o que levantou questionamentos sobre os impactos deixados por essa atividade.
Prefeitura toma medidas preventivas e cria canal de comunicação. Diante da iminência do colapso, a Prefeitura de Maceió criou um canal de comunicação via WhatsApp para atualizar a população sobre as condições da mina. O número disponível para informações é (82) 99949-9612, e a medida visa manter a população informada sobre qualquer nova ocorrência relacionada à mina.
“Pelo formato e a forma que está se desenvolvendo, acreditamos que o dano não será tão grande como esperávamos, mas mesmo assim teremos um dano ambiental considerável e que levará então a Maceió a tomar medidas após o colapso.” – Moisés Melo, coordenador da Defesa Civil, à CNN
Consequências do possível colapso: morte de animais e desequilíbrio ambiental
Consequências do colapso iminente: impactos na lagoa Mundaú. Uma reportagem do UOL abordou as possíveis consequências do colapso, e, entre elas, destaca-se o vazamento de salmoura na lagoa Mundaú, que fica na região. A mina está localizada às margens da lagoa, o que coloca em risco não só a infraestrutura da região, mas também a vida selvagem e o equilíbrio ambiental local.
