Comandantes militares da África Ocidental discutem possível golpe ocorrido no Níger. Conversas visam soluções para estabilizar a região.

Militares da África Ocidental se reúnem em Gana para discutir possível intervenção armada no Níger

No dia 17 de junho, comandantes militares da África Ocidental se reuniram em Gana para coordenar uma potencial intervenção armada contra o recente golpe no Níger, de acordo com um repórter da Agence France-Presse (AFP).

A reunião, sediada em Accra, capital de Gana, teve como objetivo principal discutir estratégias e planos de ação para lidar com a situação instável no Níger, após o golpe militar que ocorreu no último mês.

O Níger, um país localizado na região oeste da África, tem enfrentado turbulência política nos últimos tempos. Em 31 de maio deste ano, as forças armadas nigerinas depuseram o presidente eleito democrático, Mohamed Bazoum, apenas dois dias antes de sua posse oficial. O golpe resultou em uma suspensão imediata da constituição e do processo democrático no país.

A comunidade internacional, incluindo a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), condenou fortemente o golpe e exigiu que a situação fosse resolvida de forma pacífica e democrática. Nesse sentido, a reunião dos comandantes militares da região tem como objetivo principal discutir a possível intervenção armada para restaurar a ordem constitucional no Níger e apoiar o retorno do presidente eleito.

A intervenção armada, se aprovada, seria conduzida por tropas dos países membros da CEDEAO. A CEDEAO é uma organização regional composta por 15 países da África Ocidental, cujo objetivo é promover a cooperação econômica e política entre seus membros. Além disso, a organização tem uma força de paz regional, conhecida como a Força em Prontidão da CEDEAO (ECOFORCE), que pode ser mobilizada em situações de crise e conflito.

Embora os detalhes da potencial intervenção armada ainda não tenham sido divulgados, a reunião em Gana marca um importante passo na busca por uma solução pacífica e democrática para a crise no Níger. A comunidade internacional, incluindo a União Africana e as Nações Unidas, tem instado os militares nigerinos a respeitarem os princípios democráticos e a retornarem ao caminho do diálogo e da negociação.

A situação no Níger continua a ser acompanhada de perto pela comunidade internacional, que busca garantir a estabilidade e a segurança na região da África Ocidental. Futuras atualizações sobre a possível intervenção armada serão disponibilizadas assim que as informações forem divulgadas pelas autoridades competentes.

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