Hamas faz elogio a discurso
O grupo extremista divulgou um comunicado elogiando o presidente brasileiro. O texto foi publicado neste domingo, no canal oficial do Hamas no Telegram.
“A declaração surge no contexto de uma descrição precisa daquilo a que o nosso povo está exposto”, diz o texto. Além disso, o Hamas afirma que o comentário do presidente brasileiro “revela a enormidade do crime sionista cometido com disfarce e apoio aberto pela administração americana liderada pelo presidente [Joe] Biden”.
Em quatro meses de guerra, os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza deixaram 28.985 mortos, segundo o Hamas. O dado foi divulgado pelo grupo extremista.
O Brasil foi um dos países que deu apoio político para a denúncia da África do Sul no Tribunal Penal Internacional, em Haia, contra Israel.
Apreciamos a declaração do presidente brasileiro Lula da Silva, que descreveu aquilo a que o nosso povo palestino está a ser submetido na Faixa de Gaza como um Holocausto, e que o que os sionistas estão a fazer hoje em Gaza é o mesmo que Hitler nazista fez aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial
Comunicado divulgado pelo Hamas
Grupo extremista Hamas elogia discurso do presidente brasileiro
O canal oficial do Hamas divulgou um comunicado neste domingo elogiando o presidente brasileiro e reagindo ao seu comentário sobre a situação na Faixa de Gaza.
No comunicado, o Hamas descreve a declaração do presidente brasileiro como uma descrição precisa da situação enfrentada pelo povo palestino. O grupo extremista afirma que o comentário de Jair Bolsonaro revela o apoio dos Estados Unidos ao crime sionista cometido em Gaza.
O Hamas também divulgou dados indicando que os bombardeios de Israel na Faixa de Gaza resultaram em 28.985 mortes em quatro meses de guerra.
O comunicado também destaca o apoio político do Brasil à denúncia da África do Sul contra Israel no Tribunal Penal Internacional, em Haia.
Além disso, o comunicado cita a declaração do ex-presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou a situação do povo palestino na Faixa de Gaza a um Holocausto e apontou semelhanças entre a ação dos sionistas e o que os nazistas fizeram aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
