Condenação de Daniel Alves por estupro abre debate sobre pena e justiça na Espanha




Condenação de Daniel Alves por estupro gera debate

Condenação de Daniel Alves por estupro gera debate

Recentemente, a condenação de Daniel Alves a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro de uma jovem em Barcelona tem gerado intenso debate sobre o tamanho da pena e o significado da condenação. Tanto a defesa do ex-jogador quanto a da vítima anunciaram que pretendem recorrer da decisão, buscando reduzir ou ampliar o tempo de prisão, respectivamente. Este caso trouxe à tona importantes questões e simbolismos na Espanha.

O processo de Daniel Alves é um marco, sendo umas das primeiras figuras públicas condenadas dentro da lei Só Sim É Sim, que trata de crimes sexuais. Além disso, o caso também lançou luz sobre o protocolo Não Calem, que auxiliou na coleta de provas consideradas robustas contra o ex-jogador. Ao longo do processo, Alves mudou de versão pelo menos cinco vezes, alegando agora uma relação consensual e o estado etílico como justificativa para os acontecimentos. Sua defesa tentou reduzir a pena oferecendo uma indenização à vítima, e o ex-jogador poderá pedir progressão para liberdade condicional em menos de dois anos.

O Café da Manhã desta sexta-feira (23) discutiu o significado da condenação de Daniel Alves por estupro. A antropóloga Débora Diniz, professora da Universidade de Brasília, analisou o contexto social que acompanha os casos de violência sexual e as respostas a eles. O podcast está disponível no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa, especializado em música, podcast e vídeo.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Magê Flores e Gabriela Mayer, com produção de Laila Mouallem, Carolina Moraes e Victor Lacombe e edição de som de Thomé Granemann.


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