Conselho de Segurança da ONU cobra mais ações de Israel para evitar “fome iminente” na Faixa de Gaza






Conselho de Segurança da ONU cobra mais medidas de Israel para entrega de ajuda humanitária em Gaza

Conselho de Segurança da ONU cobra mais medidas de Israel para entrega de ajuda humanitária em Gaza

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reiterou sua preocupação com a crise humanitária na Faixa de Gaza e cobrou de Israel mais ações para garantir a entrega de ajuda à população palestina, em meio a um cenário de “fome iminente”. Em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (11), o conselho destacou a necessidade de mais esforços por parte de Tel Aviv, mesmo diante das recentes promessas de reabertura de passagens e do uso do porto para envio de suprimentos.

Os membros do Conselho expressaram profunda preocupação com o custo humano do conflito, a situação humanitária catastrófica e a ameaça de fome iminente na região, exigindo a retirada imediata de quaisquer obstáculos à entrega de ajuda humanitária aos civis. Na semana passada, Israel anunciou a reabertura das passagens para envio de auxílio a Gaza após pressão dos Estados Unidos, no entanto, as medidas ainda estão em fase de preparação.

O Ministro da Defesa de Israel informou ao conselho que as ações estão sendo organizadas, mas a situação ainda preocupa a comunidade internacional. Além disso, o órgão enfatizou a importância de uma investigação completa e transparente sobre a morte de sete trabalhadores humanitários da ONG World Central Kitchen em um ataque israelense, condenando também a violência contra civis e o número crescente de mortes de profissionais humanitários desde o início do conflito em Gaza.

Por fim, apesar das resoluções da ONU serem vinculantes, Israel tem ignorado as demandas do Conselho de Segurança, o que levanta questionamentos sobre possíveis punições. Analistas avaliam que, devido ao histórico de apoio dos EUA a Israel, é improvável que o país sofra consequências severas pelas violações, uma vez que qualquer sanção econômica precisaria do aval do órgão, e um possível veto dos Estados Unidos é esperado.


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