Conselho de Segurança da ONU decide iniciar a retirada gradual das forças de paz na República Democrática do Congo.

O Conselho de Segurança da ONU decidiu, nesta terça-feira (19), iniciar a retirada “gradual” das forças de paz instaladas na República Democrática do Congo, exigida pelo governo de Kinshasa.

A resolução, que renova por um ano a vigência da Missão de Manutenção da Paz na República Democrática do Congo (Monusco), prevê, sobretudo, a saída dos chamados Capacetes Azuis da província do Kivu do Sul, no leste do país, antes do final de abril de 2024.


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O Conselho de Segurança da ONU decide iniciar retirada gradual das forças de paz na República Democrática do Congo

O Conselho de Segurança das Nações Unidas anunciou nesta terça-feira (19) a decisão de iniciar a retirada gradual das forças de paz instaladas na República Democrática do Congo, atendendo a uma exigência do governo de Kinshasa. A resolução, que renova por um ano a vigência da Missão de Manutenção da Paz na República Democrática do Congo (Monusco), prevê, principalmente, a saída dos chamados Capacetes Azuis da província do Kivu do Sul, no leste do país, antes do final de abril de 2024.

Essa decisão marca um importante passo no processo de transição da segurança e estabilidade do país, que enfrenta desafios constantes de conflitos armados e violência. A retirada das forças de paz da ONU representa um desafio para as autoridades congolenses, que terão que assumir maior responsabilidade pela segurança e proteção da população civil.

A Monusco tem desempenhado um papel crucial na estabilização da região e no fornecimento de assistência humanitária, protegendo os civis dos combates entre milícias rebeldes e as forças do governo. No entanto, a presença contínua das forças de paz também gerou controvérsias, com críticos apontando que a missão da ONU não foi capaz de resolver os conflitos de forma eficaz.

A retirada gradual das forças de paz da Monusco representa um desafio logístico e operacional significativo, considerando o tamanho e a complexidade da missão. Além disso, a transição para a segurança interna plena exigirá um esforço conjunto das autoridades congolenses, as Nações Unidas e outros atores internacionais, a fim de garantir que a retirada das forças de paz não resulte em um vácuo de segurança e aumento da violência.

A decisão do Conselho de Segurança da ONU reflete a confiança na capacidade das autoridades congolenses em assumir uma maior responsabilidade pela segurança do país, mas também ressalta a necessidade de um planejamento cuidadoso e coordenação eficaz para garantir uma transição suave. Esta medida representa um marco importante na história da República Democrática do Congo, mas também representa um desafio que precisará ser enfrentado com determinação e cooperação. A comunidade internacional terá um papel crucial a desempenhar no apoio ao processo de transição e na promoção da segurança e estabilidade duradouras para o povo congolês.

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