Crise institucional: Revelações sobre tentativa de golpe de Bolsonaro e cúpula militar agitam cenário pré-eleitoral.






Texto jornalístico sobre os acontecimentos políticos no Brasil

O recente vazamento de conversas entre o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados revela um esquema para interferir nas eleições e dar um golpe no sistema democrático do Brasil, com a intenção de anular a vitória de Lula, prender autoridades e promover uma intervenção militar. A conversa vadia do general Heleno incluiu a sugestão de infiltrar espiões nos comitês de campanha de adversários. Bolsonaro foi além, discutindo a minuta de um decreto golpista que previa a prisão do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes.

Apesar da aprovação do texto, o golpe falhou devido à falta de adesão de dois comandantes militares: o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnor, da Aeronáutica, e, sobretudo, o general Freire Gomes, do Exército. Por outro lado, o comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, aderiu à ilegalidade. Houve até mesmo xingamentos e incitação à hostilidade entre os militares, com o vice de Bolsonaro, o general Braga Netto, desonrando os colegas que resistiram à trama anticonstitucional.

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