Daniela Teixeira participa de momento religioso ao lado do Prerrogativas em comemoração à sua nomeação no STJ.

A advogada Daniela Teixeira foi nomeada pelo presidente Lula (PT) nesta terça-feira (29) para ocupar a vaga de ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para comemorar sua indicação à corte, Teixeira recebeu convidados em sua residência em Brasília. Entre os presentes estavam membros do grupo Prerrogativas, composto por advogados, juristas e defensores públicos, os quais apoiaram e fizeram campanha para a sua candidatura.

Durante o evento, a advogada, juntamente com alguns colegas, realizou uma oração do Pai Nosso em voz alta como forma de celebrar a ocasião. Vale destacar que o Prerrogativas possui um grupo de oração que se reúne virtualmente há dois anos, com participantes de diferentes religiões. A iniciativa teve início com o propósito de enviar orações ao filho do advogado Michel Saliba, envolvido em um acidente, e se tornou uma tradição no grupo.

Em um vídeo, a advogada Alessandra Camarano liderou a reza, expressando gratidão pela ocasião e afirmando que era um privilégio estar presente com Daniela Teixeira. Em seguida, o grupo iniciou a oração do Pai Nosso, contando com a presença de advogados renomados como Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, Silvia Souza, Gabriela Guimarães Peixoto, Vicente Cândido e Michel Saliba.

No entanto, é importante ressaltar que a nomeação de Daniela Teixeira como ministra do STJ ainda precisa passar pela sabatina e aprovação do Senado. O grupo Prerrogativas destaca que essa indicação representa um avanço em direção a um sistema de Justiça mais inclusivo e diverso. Com a aprovação de Teixeira, o total de ministras mulheres no STJ será de sete, de um total de 33 ministros.

Daniela Teixeira, natural de Brasília, possui 51 anos e é formada em direito pela Universidade de Brasília (UnB), além de possuir mestrado em direito penal pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Portanto, a nomeação de Daniela Teixeira como ministra do STJ é um marco importante para a representatividade feminina na corte. Caberá ao Senado aprová-la para que possa tomar posse e contribuir para um sistema de Justiça mais inclusivo e diversificado.

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