De acordo com a Rússia, teste de DNA confirma falecimento de líder mercenário no acidente aéreo.

A morte do líder mercenário Ievguêni Prigojin, chefe do Grupo Wagner, foi confirmada neste domingo (27) por análise genética, segundo autoridades russas. Prigojin estava a bordo de um avião Embraer Legacy 600, que caiu na quarta-feira (23), resultando em sua morte e de outras pessoas que estavam na aeronave.

O jato executivo voava de Moscou a São Petersburgo e estava em sua rota normal até os últimos 32 segundos, quando a aeronave começou a apresentar instabilidade e acabou se estatelando na região de Tver, localizada a 160 km a noroeste da capital russa, no início da noite.

A queda do avião chamou a atenção das autoridades russas, que entenderam a necessidade de investigar o acidente. Uma questão que surge é a possível participação da Embraer na apuração, pois a empresa brasileira foi a fabricante da aeronave que se acidentou. No entanto, desde 2019, o avião estava sujeito a sanções americanas, o que indica que a Embraer não prestava mais serviços à aeronave.

Outro ponto importante é a falta de comunicação da Rússia com o governo brasileiro sobre o acidente. Na maioria dos casos envolvendo acidentes de avião, é comum que os países envolvidos entrem em contato uns com os outros para solicitar assistência, trocar informações e colaborar com as investigações. No entanto, até o momento, não houve nenhuma comunicação oficial entre a Rússia e o Brasil.

As circunstâncias da queda do avião e a morte de Prigojin, conhecido por liderar o Grupo Wagner, são alvo de especulações. Dois meses antes de sua morte, Prigojin comandou um motim fracassado contra a cúpula militar de Vladimir Putin. Esses eventos podem estar relacionados, mas cabe às autoridades russas conduzirem uma investigação minuciosa para determinar as causas reais do acidente.

Ainda aguardamos mais informações sobre o caso e as circunstâncias da queda do avião. Atualizaremos esta matéria assim que tivermos mais detalhes sobre o ocorrido.

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