A decisão da CIJ veio após anos de batalhas legais entre o Hamas e Israel sobre o bloqueio que impediu a livre circulação de bens e pessoas dentro e fora da Faixa de Gaza. O Hamas argumentou que o bloqueio viola o direito internacional e constitui uma forma de punição coletiva contra os residentes de Gaza.
A CIJ concordou com o Hamas, declarando que o bloqueio israelense é contrário ao direito humanitário internacional e que deve ser levantado imediatamente. A decisão foi saudada pelo Hamas como uma vitória significativa e um passo importante para isolar Israel.
O porta-voz do Hamas, Fawzi Barhoum, expressou satisfação com a decisão da CIJ, afirmando que ela “ajuda a isolar Israel e expor sua política de punição coletiva”. Barhoum também enfatizou que o Hamas espera que a comunidade internacional tome medidas concretas para garantir que a decisão da CIJ seja implementada.
A decisão da CIJ também foi recebida com indignação por parte de Israel, que a considerou parcial e tendenciosa. O governo israelense afirmou que o bloqueio é uma medida legítima de segurança para proteger seu território e seus cidadãos de ataques do Hamas.
A decisão da CIJ tem gerado forte reação da comunidade internacional, com muitos países expressando apoio ao Hamas e condenando o bloqueio israelense. A União Europeia emitiu uma declaração pedindo o levantamento imediato do bloqueio, enquanto os Estados Unidos expressaram preocupação com a situação humanitária em Gaza.
A decisão da CIJ representa um impulso significativo para o Hamas em sua luta contra o bloqueio israelense. O Hamas espera que a decisão leve a uma maior pressão sobre Israel e eventualmente leve ao levantamento do bloqueio, permitindo que os residentes de Gaza tenham acesso livre e irrestrito a bens e serviços. Como resultado, a organização palestina acredita que a decisão da CIJ ajudará a isolar Israel e expor sua política de punição coletiva.
