Decisão da Justiça exige comprovante de local para saídas temporárias de condenados por atentado ao Aeroporto de Brasília







Decisão da Justiça sobre Alan Diego dos Santos Rodrigues

A Justiça pediu também que a defesa de Alan apresente um comprovante do local onde ele vai ficar durante as saídas temporárias. A decisão foi da juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita, da Vara de Execuções Penais.

Relembre o caso

Alan Diego dos Santos Rodrigues, George Washington de Oliveira Silva e Wellington Macedo de Souza foram condenados por planejar um atentado em frente ao Aeroporto de Brasília, em dezembro de 2022.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, os três queriam “causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio” para, assim, “evitar a propagação do comunismo”, segundo o Ministério Público.

George montou e entregou o artefato explosivo a Alan, que repassou a Wellington para que fosse realizado o ataque. Este e outro indivíduo não identificado foram até o Aeroporto de Brasília e colocaram a bomba na traseira de um caminhão-tanque carregado com querosene de aviação que estava estacionado.

Entretanto, antes que a bomba pudesse explodir, o motorista do caminhão percebeu a presença do artefato explosivo, retirou-o de perto do veículo e acionou a polícia.



A Justiça determinou que a defesa de Alan Diego dos Santos Rodrigues apresente um comprovante do local onde ele ficará durante as saídas temporárias, de acordo com a decisão da juíza Francisca Danielle Vieira Rolim Mesquita, da Vara de Execuções Penais.

Alan Diego dos Santos Rodrigues, George Washington de Oliveira Silva e Wellington Macedo de Souza foram condenados por planejar um atentado em frente ao Aeroporto de Brasília em dezembro de 2022. Segundo o Ministério Público, os três, que eram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinham a intenção de causar comoção social para promover uma intervenção militar e a declaração de Estado de Sítio, com o objetivo de evitar a propagação do comunismo.

O ataque planejado envolvia George montando e entregando um artefato explosivo para Alan, que por sua vez repassou a Wellington para a realização do atentado. A bomba foi colocada na traseira de um caminhão-tanque carregado com querosene de aviação estacionado no Aeroporto de Brasília. No entanto, antes que a bomba pudesse explodir, o motorista do caminhão percebeu a presença do artefato explosivo e acionou a polícia, evitando uma tragédia.

Este caso teve repercussão nacional e levantou debates sobre a segurança em aeroportos e a influência das ideologias políticas nas ações criminosas. A decisão da Justiça em relação às saídas temporárias de Alan Diego dos Santos Rodrigues é mais um capítulo desse processo, que continua a ser acompanhado de perto pela população. A apresentação do comprovante do local de permanência durante as saídas temporárias é uma medida determinada para garantir a segurança da sociedade diante do histórico de crimes planejados por ele e seus comparsas.

Aguarda-se agora a manifestação da defesa de Alan em relação a essa exigência da Justiça, enquanto o caso continua a despertar interesse e preocupação na sociedade. O desfecho desse processo judicial será acompanhado com atenção pela população, que busca por respostas e garantias de segurança diante de atos criminosos planejados com o intuito de provocar danos e instabilidade social.

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