Decisão sobre transferência de comarca é suspensa para análise mais aprofundada, acusação avalia possibilidade de recurso.






Decisão sobre transferência de Comarca


Não há decisão sobre a transferência de comarca. O juiz afirma no documento que a suspensão ocorre para que seja “possível o aprofundamento dos argumentos trazidos pelo autor” para assim decidir sobre a transferência do julgamento para outra comarca. A decisão foi publicada ontem (26).


Acusação afirma que vai avaliar com a família da vítima se vai entrar com recurso. “Entendemos que a repercussão do crime e seu alto grau de reprovação social, com manifestação de setores da sociedade dos mais variados espectros políticos contra a intolerância política, indicam, independentemente do local onde se realiza o julgamento, a razoável possibilidade de um juízo condenatório do réu”, afirmou Daniel Godoy, advogado da assistência de acusação.

O que diz a decisão

Da análise dos argumentos trazidos pela defesa do réu, estaria a indicar plausibilidade da suspeita de que possam os jurados relegar a imprescindível imparcialidade para o julgamento da causa, tendo em vista, em especial, a notícia de repercussão nacional e, sobretudo, local fora da normalidade, diante das várias manifestações em favor da vítima, realizadas por integrantes de cargos em entidades de classes dominantes da comarca de Foz do Iguaçu.

Ressalte-se que a vítima era guarda municipal e diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, sua companheira, a Sra. Pamela Suellen Silva, possui um cargo em Itaipu Binacional, e o corpo de jurados é composto por 7 funcionários de Itaipu e 21 funcionários municipais de Foz do Iguaçu, o que pode influenciar na decisão dos jurados.

Relembre o caso


Vítima foi morta quando comemorava 50 anos. No dia 9 de julho de 2022, Arruda celebrava o aniversário com amigos em Foz do Iguaçu em uma festa que homenageava o PT — o guarda municipal era eleitor de Lula.


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