Defesa de acusado de assassinar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu entra com pedido de habeas corpus para soltura

Na última terça-feira, a defesa do ex-policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho entrou com um pedido de habeas corpus para sua soltura. Guaranho é acusado de assassinar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa alusiva ao Partido dos Trabalhadores, em Foz do Iguaçu, no Paraná, no mês de julho.

O crime chocou a população da região e gerou debates sobre violência política e intolerância partidária. Segundo relatos de testemunhas, Guaranho teria discutido com Arruda após se incomodar com a aglomeração de pessoas na festa. O ex-policial penal teria sacado a arma e disparado contra o guarda municipal, que veio a óbito no local.

A defesa de Guaranho alega legítima defesa e afirma que o ex-policial penal agiu sob forte emoção e tem sido alvo de julgamento público antes mesmo do devido processo legal. Segundo o advogado de defesa, não houve intenção de matar e Guaranho apenas buscava se proteger de uma suposta agressão por parte de Arruda.

O pedido de habeas corpus será analisado pela Justiça nos próximos dias. Enquanto isso, a família de Marcelo Arruda e membros do Partido dos Trabalhadores seguem clamando por justiça e punição para o acusado. A morte de Arruda deixou muitos ponderando sobre os limites do debate político e a polarização que tem se intensificado no país.

A reportagem tentou contato com a defesa de Guaranho, mas até o momento não obteve retorno. Ficamos atentos aos desdobramentos deste caso e seguiremos acompanhando para trazer todas as informações atualizadas sobre o andamento do processo.

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