A entrada de Do Val na legenda do PSDB traria para a bancada do partido no Senado um total de três integrantes, o mínimo necessário para que um partido possua uma estrutura de liderança. Os outros dois representantes do PSDB na Casa são Izalci Lucas (DF) e Plínio Valério (AM).
No entanto, mesmo com a possibilidade de fortalecer a estrutura de liderança do partido, a avaliação interna foi de que a filiação de Do Val prejudicaria a imagem do PSDB. Isso se deve ao fato de que o senador está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter participado de um plano golpista junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Diante dessa situação, a cúpula tucana optou por vetar a filiação de Do Val, preservando a imagem do partido. Essa decisão foi tomada levando em consideração que as eventuais vantagens de contar com a estrutura de liderança não compensariam o prejuízo à reputação do PSDB.
É importante ressaltar que, ao tomar essa decisão, o PSDB demonstra uma preocupação com a reputação do partido e com a imagem que ele transmite para a sociedade. Afinal, a política brasileira tem enfrentado um momento de grandes desafios e é necessário que os partidos sejam criteriosos na escolha de seus filiados, buscando sempre preservar a ética e transparência em suas ações.
Dessa forma, o veto à filiação de Marcos do Val pelo PSDB é uma maneira de zelar pela integridade do partido e garantir que ele esteja alinhado com seus valores e princípios. O PSDB busca construir uma imagem sólida e confiável perante a sociedade, e a decisão de impedir a entrada do senador se mostra coerente com essa proposta.
Fonte: elaborado pelo assistente virtual.