Dirigentes europeus reforçam a necessidade urgente de mais armas para a Ucrânia em reunião extraordinária nesta quinta-feira.





Necessidade urgente de aceleração na entrega de armamentos para Ucrânia

Nesta quinta-feira, os dirigentes europeus devem reiterar a necessidade urgente de acelerar a entrega de munições e mísseis. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que vai participar da reunião por videoconferência, também reforçará o pedido por mais armamentos. Esta semana, cinco líderes europeus ressaltaram que a Europa precisa de um esforço coletivo para armar a Ucrânia a longo prazo e exigiram que a União Europeia seja mais realista nesta questão.

“Faltamos com o compromisso de enviar um milhão de armas antes do mês de março, mas os nossos esforços não devem enfraquecer enquanto as tropas de Kiev continuarem a rechaçar as tropas russas”, afirmaram em uma carta conjunta o chanceler alemão Olaf Scholz e quatro primeiros-ministros: Mette Frederiksen da Dinamarca, Petr Fiala da República Checa, Kaja Kallas da Estônia e Mark Rutte da Holanda. A Alemanha é o país europeu que mais contribuiu com os compromissos militares de Kiev; desde o início da guerra Berlim enviou € 17 bilhões.

O Reino Unido surge em segundo lugar com € 6,6 bilhões, seguido pela Polônia que contribuiu com € 3 bilhões. A França, que tem defendido a necessidade de reformar a defesa europeia para que a UE possa apoiar a Ucrânia mesmo sem os EUA, enviou até agora 500 milhões de euros em ajuda militar.

Discussão informal

O acordo de livre comércio UE-Mercosul não consta na agenda desta Cúpula extraordinária, prevista para discutir a revisão do orçamento do bloco europeu até 2027. Porém, nos últimos dias, no contexto dos protestos agrícolas na França o assunto voltou à tona e pode ser abordado informalmente na reunião.

Os agricultores temem o que chamam de “concorrência desleal” pois o acordo prevê a redução ou eliminação dos direitos aduaneiros, e com isso, muitos produtos sul-americanos chegariam no mercado europeu.


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