Disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana não será resolvida por referendo, diz porta-voz do Departamento de Estado dos EUA


Nos Estados Unidos, há um apoio declarado a uma solução pacífica para a disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana. Segundo um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, acredita-se que o impasse não pode ser resolvido por meio de um referendo. “Isso não é algo que será resolvido por um referendo”, afirmou o porta-voz em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.

A declaração vem após os eleitores da Venezuela rejeitarem a jurisdição da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a disputa territorial do país com a Guiana, e apoiarem a criação de um novo Estado na região de Esequiba, potencialmente rica em petróleo, em um referendo realizado no domingo.

Nos Estados Unidos, a postura em relação à disputa de fronteira entre Venezuela e Guiana é clara: o país apoia uma solução pacífica e não acredita que a questão possa ser resolvida por meio de um referendo. A afirmação veio de um porta-voz do Departamento de Estado, durante uma coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira.

A declaração do Departamento de Estado norte-americano vem após os eleitores da Venezuela rejeitarem a jurisdição da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a disputa territorial com a Guiana. Além disso, os venezuelanos também apoiaram a criação de um novo Estado na região de Esequiba, que é potencialmente rica em petróleo, em um referendo realizado no último domingo.

A posição dos Estados Unidos em relação a esse conflito é de extrema importância, visto que o país exerce grande influência na região da América Latina. Além disso, a situação na fronteira entre Venezuela e Guiana é acompanhada de perto por diversos países e organizações internacionais, devido à importância geopolítica e aos recursos naturais envolvidos.

Diante disso, a declaração feita pelo porta-voz do Departamento de Estado dos EUA apresenta um posicionamento diplomático claro, ao defender uma resolução pacífica para o impasse, em contraponto ao resultado do referendo realizado pelos venezuelanos. A tensão na região continua, e a postura dos Estados Unidos entra como um elemento importante a ser considerado no desdobramento dessa disputa territorial na América do Sul.


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