Disputa no Arizona: Legislatura em debate sobre proibição ao aborto da época da Guerra Civil Americana e direitos reprodutivos das mulheres nos EUA.






Disputa sobre direitos reprodutivos nos EUA

Disputa sobre direitos reprodutivos nos EUA

O deputado democrata Oscar De Los Santos afirmou em entrevista coletiva antes da sessão desta quarta-feira que a decisão de obter um aborto ou qualquer tipo de tratamento de saúde reprodutiva deve pertencer à paciente, sua família e provedores, e não a políticos. Essa declaração foi feita em meio à disputa no Arizona sobre a proibição ao aborto da época da Guerra Civil Americana.

A Suprema Corte dos Estados Unidos encerrou o direito constitucional ao aborto em 2022, deixando aos Estados a prerrogativa de decidir sobre a questão. Com isso, Estados liderados por conservadores têm implementado proibições rígidas ao aborto em seus territórios.

No Arizona, uma antiga lei foi ressuscitada por uma decisão da Suprema Corte estadual em 9 de abril e, caso a legislatura não intervenha, entrará em vigor em breve. Mesmo que os democratas consigam revogar a proibição de 1864, restrições ao procedimento ainda estarão em vigor, uma vez que os republicanos aprovaram uma lei em 2022 que proíbe o aborto após 15 semanas de gravidez.

Essa questão tem gerado um intenso debate político e social nos EUA, com opiniões divergentes sobre os direitos reprodutivos das mulheres. A situação no Arizona é apenas um reflexo do embate em nível nacional, onde diferentes visões sobre o tema colidem e buscam encontrar espaço em meio à legislação vigente.

Reportagem de Brad Brooks em Longmont, Colorado

(Tradução Redação Rio de Janeiro)


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