Divergências no Grupo de Visegrado: Tusk enfrenta desafio em reunião com líderes húngaro e eslovaco sobre apoio à Ucrânia na Otan






Polônia rejeita compromisso com Hungria e Eslováquia sobre apoio à Ucrânia na Otan

Polônia rejeita compromisso com Hungria e Eslováquia sobre apoio à Ucrânia na Otan

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, fez declarações contundentes nesta segunda-feira (26) em relação aos posicionamentos divergentes dos chefes dos governos húngaro e eslovaco quanto ao apoio à Ucrânia contra a Rússia na Otan. Tusk afirmou que “não há compromisso” possível diante das reservas expressas por Viktor Orban e Robert Fico.

A situação ganhou destaque às vésperas de uma reunião entre Tusk, Orban e Fico em Praga, marcada para terça-feira (27) a convite do primeiro-ministro tcheco Petr Fiala, que lidera o chamado “Grupo de Visegrado” formado pelos quatro países da Europa Central. A expectativa é de que as diferenças em relação ao apoio militar à Ucrânia sejam discutidas de forma franca e direta.

Recentemente, as divergências se tornaram mais evidentes, com Viktor Orban resistindo por meses a conceder ajuda crucial à Ucrânia até ceder no início de fevereiro sob pressão da União Europeia. Já Robert Fico, novo líder populista da Eslováquia, eleito em outubro de 2023, questionou a soberania ucraniana e defendeu um acordo com a Rússia, chegando a prometer cortar a ajuda militar a Kiev.

A reunião em Praga promete ser crucial para o entendimento entre os países do Grupo de Visegrado e pode ter desdobramentos significativos nas relações internacionais da região. A posição da Polônia, de não aceitar compromissos diante das divergências, sinaliza um cenário de tensão que precisa ser acompanhado de perto.


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