Dono de sítio é preso por auxiliar fugitivos em zona rural do Rio Grande do Norte, segundo investigações da PF.





Dono de sítio teria recebido R$ 5 mil para ajudar fugitivos

Dono de sítio teria recebido R$ 5 mil para ajudar fugitivos. Ronaildo da Silva Fernandes, proprietário de um sítio nos arredores da cidade do interior do Rio Grande do Norte, foi preso sob a acusação de ter auxiliado os criminosos. Segundo relatos, ele teve sua residência invadida pelos fugitivos e, mediante ameaças, foi coagido a fornecer ajuda aos dois indivíduos.

Ronaildo abrigou os fugitivos por quase uma semana em um sítio na zona rural de Baraúna (RN), conforme informações da Polícia Federal. Além de abrigo, o mecânico forneceu alimentos aos fugitivos. Durante a busca no local, os agentes encontraram redes para dormir, embalagens de comida, um facão e uma lona. O esconderijo foi descoberto depois que os fugitivos abandonaram a casa.

Ronaildo foi flagrado pelos agentes ao lado de Jânio de Sousa, outro indivíduo detido sob suspeita de ajudar na fuga. Jânio teria feito uma viagem de carro de Mossoró para Quixeré (CE) e posteriormente para Baraúna, segundo apuração do jornalista Josmar Jozino. Suspeita-se que ele tenha auxiliado os fugitivos em sua escapada de Baraúna.

Dupla cavou buraco para fugir dos drones que detectam calor. Foi descoberto que os fugitivos cavaram um buraco no solo nas proximidades da casa para se esconderem eventualmente dos drones utilizados pela PF para detectar calor humano.

Após deixarem o sítio, os fugitivos invadiram um galpão e agrediram um agricultor. Segundo a Folha de S.Paulo, os indivíduos invadiram um galpão em Baraúna (RN) e agrediram um agricultor que dormia no local após ele informar que não possuía celular. Os policiais afirmam que, após a invasão, os presos levaram três pacotes de bolacha, uma carne enlatada, dois pacotes de bolo e água gelada.

A Interpol incluiu os nomes dos fugitivos na lista de mais procurados. Além disso, o governo solicitou a inclusão dos nomes no sistema de proteção de fronteiras para evitar uma possível fuga do país.

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