No recente anúncio de convocação da seleção brasileira, o técnico Dorival Júnior trouxe mudanças significativas em relação à lista anterior de Fernando Diniz. Nada menos do que 12 jogadores foram excluídos, sendo Alisson, Joelinton e João Pedro afastados devido a lesões, enquanto os outros nove foram decisões estratégicas do novo treinador.
Dentre os excluídos, destacam-se Paulinho e Raphael Veiga, sendo este último uma ausência que desapontou o autor deste artigo. Veiga, que teve poucas oportunidades na seleção, poderia ter sido testado como titular nos próximos amistosos contra Inglaterra e Espanha, exercendo a função de articulador no meio-campo.
Com a possibilidade de um esquema tático 4-3-3, o artigo ressalta a importância de um “ritmista” nessa posição central do campo. Enquanto Lucas Paquetá e Andreas Pereira são opções atuais, a característica de distribuição e inteligência destacam Andreas como mais adequado para a função, apesar de ter tido poucas chances até o momento.
Além disso, a presença excessiva de seis volantes na convocação levanta questionamentos sobre a falta de meias de qualidade no elenco. Nomes como Alan Patrick são citados como possíveis opções que mereceriam consideração por parte de Dorival, dadas suas performances destacadas em clubes nacionais e a escassez de criatividade no setor.
Sobre o cenário tático, o texto aborda a possibilidade de abdicar de um “cérebro” no meio-campo em favor de um 4-2-4 mais ofensivo. No entanto, ressalta-se que o Brasil enfrenta uma escassez prolongada de laterais de alto nível, levando jogadores como Danilo e Wendell a serem chamados mesmo sem grande destaque recente.
Em suma, a convocação de Dorival Júnior para os próximos compromissos da seleção brasileira deixa perguntas no ar quanto à escolha dos jogadores e à estratégia tática a ser adotada. A expectativa é de que os amistosos proporcionem insights valiosos sobre o futuro da equipe e as decisões do treinador.
