Doutoranda em Psicologia Social se destaca após superar adversidades na periferia de Duque de Caxias, RJ






Mudanças nas Bolsas de Pós-Graduação no Brasil

Mudanças nas Bolsas de Pós-Graduação no Brasil

Criada na periferia de Duque de Caxias (RJ), Loíse Lorena Santos, 28, não se imaginava na pós-graduação. Hoje, ela é doutoranda em psicologia social na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

O interesse surgiu quando ela entrou para um projeto acadêmico no qual estudantes de psicologia negros ofereciam atendimento terapêutico para pessoas pretas e pardas, em 2018.

Para se manter nas atividades, ela se inscreveu na seleção de mestrado e foi aprovada para uma bolsa da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) de R$ 1.500.

“Por causa da ação afirmativa da universidade para alunos de baixa renda, o programa de pós-graduação oferece as bolsas primeiro para os estudantes cotistas. Como eu tinha entrado por cota de renda e raça, consegui”, conta.

O benefício está disponível para estudantes de programas stricto sensu (mestrado ou doutorado) de instituições de ensino superior.

Ao se inscrever para o doutorado, foi o currículo de Loíse que garantiu o subsídio, dessa vez via ampla concorrência.

Meses depois, ela trocou a bolsa por uma de maior valor, da Uerj, passando de R$ 2.200 para R$ 4.300 por mês.

O valor é superior ao das bolsas concedidas pelo governo federal, mesmo após o reajuste anunciado em fevereiro de 2023, após dez anos sem revisão.


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