Economia chinesa estagna com crise imobiliária e consumo baixo após breve recuperação pós-Covid: recuperação sustentável ou novo declínio à vista?






Avanços e Desafios na Economia Chinesa

Após uma breve recuperação logo após a reabertura das fronteiras pós-pandemia, a economia chinesa enfrenta desafios, com crescimento estagnado devido à crise imobiliária e baixo consumo.

“O desenvolvimento de alta qualidade da China permitiu avanços no primeiro trimestre. A economia nacional manteve seu impulso de recuperação e teve um bom começo”, declarou Sheng Laiyun, vice-diretor do Centro Nacional de Estatísticas (NBS), em uma coletiva de imprensa hoje.

Recuperação Sustentável?

Nos primeiros meses deste ano, alguns pontos positivos foram observados, como um aumento na demanda por produção e estabilidade relativa do emprego, apesar da exclusão de certas estatísticas das tabelas oficiais. O investimento privado teve um leve aumento de 0,5%. Porém, o mercado imobiliário continua em queda, o que poderia ser aproveitado para estimular o mercado.

Especialistas apontam que a queda nos preços dos imóveis pode ser vantajosa, possibilitando políticas de aquisição baseadas nessa baixa. Além disso, a compra de imóveis usados tem aumentado, mas é necessário canalizar esses recursos para o mercado de novos imóveis de forma adequada, evitando a especulação.

Outros Indicadores de Recuperação

A produção industrial teve um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, porém outros setores permanecem em espera. A economista Alicia Garcia Herrero previu um crescimento de 5% no primeiro trimestre e 4,8% no ano, próximo à meta estabelecida pelo governo chinês.

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