Em meio a crise política, futuro incerto aguarda dirigente do Haiti sem presidente ou Parlamento atuantes desde 2016

No cenário político da Guiana, a incerteza paira no ar. Com a ausência de um presidente ou Parlamento desde as últimas eleições em 2016, o futuro do país permanece indefinido.

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, que atualmente exerce a presidência temporária da Comunidade do Caribe (Caricom), expressou sua preocupação com a falta de consenso entre o governo e diversos setores da sociedade, incluindo a oposição, o setor privado, a sociedade civil e as organizações religiosas. Ali ressaltou a importância de se chegar a um acordo, alertando para as consequências do fracasso nas negociações.

Em meio a esse cenário de instabilidade política, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, instou o primeiro-ministro haitiano a avançar com um processo político para estabelecer um órgão presidencial de transição que conduza o país às eleições. Contudo, a Casa Branca negou estar pressionando o líder haitiano a renunciar, garantindo que respeita a soberania do país.

Enquanto isso, o primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, enfrenta desafios logísticos em sua tentativa de retornar a Porto Príncipe. Após uma missão internacional para organizar a segurança do país apoiada pela ONU, Henry não conseguiu pousar no Haiti devido a distúrbios no aeroporto e teve sua permissão para pousar na República Dominicana negada.

Os governos do Haiti, Estados Unidos e República Dominicana estão em contato para resolver a situação, com especulações sobre a possibilidade de uma escala indefinida da aeronave de Henry em território dominicano. A incerteza política na região continua, gerando preocupações e incógnitas sobre o futuro desses países caribenhos.

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