Empresário Claudio Bardella, pioneiro da indústria nacional, falece aos 85 anos

O empresário Claudio Bardella, presidente do conselho de administração da Bardella, companhia do setor de bens de capital, e um dos fundadores e membro colaborador do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), faleceu nesta sexta-feira (3), aos 85 anos. A causa da morte não foi divulgada.

Formado em engenharia industrial mecânica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Bardella teve importante atuação no setor industrial. Ele foi vice-presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e já ocupou a presidência da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).

“A morte de Claudio Bardella representa uma grande perda para o empresariado brasileiro. Bardella era um empresário versátil, que além de suas atividades no setor industrial, também assinou manifestos contra a ditadura”, afirmou Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Iedi, à Folha.

Líderes de outras entidades representativas da indústria brasileira também manifestaram seus sentimentos. Josué Gomes, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), divulgou uma nota expressando pesar pela morte de Bardella. Segundo Gomes, o empresário “parte sem ver a indústria de transformação recuperada”.

“A morte do industrial Claudio Bardella é uma perda significativa para o país. Bardella foi um personagem relevante na história econômica brasileira, além de ser um defensor da democracia e do desenvolvimento sustentável”, afirmou Gomes.

O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, também se pronunciou sobre o falecimento de Bardella, destacando o seu importante legado como empreendedor e líder empresarial.

“A morte de Claudio Bardella nos deixa órfãos de um defensor comprometido, não apenas da indústria, mas do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, disse Cervone em comunicado.

Claudio Bardella deixou sua marca na indústria brasileira e será lembrado por suas contribuições em prol do desenvolvimento do país. Sua morte representa uma perda significativa para o setor empresarial e para todos aqueles que valorizam a democracia e a busca por um desenvolvimento sustentável.

Fonte: Folha

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