Empresário é acusado de homicídio doloso qualificado por acidente fatal em São Paulo, MP pede prisão preventiva para evitar influência em testemunhas.




Empresário pode pegar até 30 anos de prisão por homicídio doloso qualificado

Promotora pede prisão preventiva para empresário acusado de homicídio doloso

A promotora responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva do empresário, alegando que ele influenciou testemunhas ao longo das investigações. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que o processo tramita em segredo de Justiça.

A defesa do empresário, ao ser procurada para comentar o caso, optou por não se manifestar.

O Ministério Público afirma que o crime foi praticado com meios que dificultaram a defesa da vítima. De acordo com a promotora, o motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 54 anos, estava dirigindo de forma segura quando foi atingido pelo empresário em alta velocidade. O laudo aponta que o empresário estava a 156,4 km/h em uma via onde a velocidade permitida era de 50 km/h.

O MP convocou oito testemunhas para depor no caso. Em caso de condenação por homicídio doloso qualificado, o empresário pode enfrentar uma pena que varia de 12 a 30 anos de prisão.

A Promotoria também aponta que o motorista do Porsche ingeriu álcool antes de dirigir. Mesmo diante dos apelos de sua namorada e amigos, ele decidiu assumir o risco de dirigir sob influência de substâncias alcoólicas.

O Ministério Público solicitou dados da Justiça Militar para responsabilizar os policiais militares que liberaram o condutor após o acidente. Segundo a promotora, os PMs podem ser acusados por terem permitido a liberação do condutor em vez de escoltá-lo para prestar esclarecimentos.


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