Promotora pede prisão preventiva para empresário acusado de homicídio doloso
A promotora responsável pelo caso solicitou a prisão preventiva do empresário, alegando que ele influenciou testemunhas ao longo das investigações. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que o processo tramita em segredo de Justiça.
A defesa do empresário, ao ser procurada para comentar o caso, optou por não se manifestar.
O Ministério Público afirma que o crime foi praticado com meios que dificultaram a defesa da vítima. De acordo com a promotora, o motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 54 anos, estava dirigindo de forma segura quando foi atingido pelo empresário em alta velocidade. O laudo aponta que o empresário estava a 156,4 km/h em uma via onde a velocidade permitida era de 50 km/h.
O MP convocou oito testemunhas para depor no caso. Em caso de condenação por homicídio doloso qualificado, o empresário pode enfrentar uma pena que varia de 12 a 30 anos de prisão.
A Promotoria também aponta que o motorista do Porsche ingeriu álcool antes de dirigir. Mesmo diante dos apelos de sua namorada e amigos, ele decidiu assumir o risco de dirigir sob influência de substâncias alcoólicas.
O Ministério Público solicitou dados da Justiça Militar para responsabilizar os policiais militares que liberaram o condutor após o acidente. Segundo a promotora, os PMs podem ser acusados por terem permitido a liberação do condutor em vez de escoltá-lo para prestar esclarecimentos.