Empresário Raul é espancado na prisão e morre em hospital: família denuncia agressão e falta de acesso a prontuário.






Justiça determina permanência de Raul Pelegrin na prisão

Em decisão polêmica, o desembargador Sergio Luiz Patitucci, do Tribunal de Justiça do Paraná, determinou que Raul Pelegrin deveria continuar preso. O magistrado justificou sua decisão afirmando que a permanência na prisão é necessária para que o empresário faça uma desintoxicação e, futuramente, possa receber tratamento para sua dependência química.

Raul Pelegrin teria sido vítima de agressão na prisão

A defesa da família de Raul Pelegrin alega que o empresário teria sido espancado enquanto estava detido. A agressão teria acontecido um dia antes de sua morte em um hospital de Piraquara.

O histórico do prontuário de Raul na prisão revela o ocorrido. Segundo documento obtido pelo UOL, presos relataram que, no dia 3 de abril, o empresário estava sendo agredido por colegas em uma cela na Casa de Custódia de Piraquara. Após ser retirado do local, ele foi levado para a enfermaria e posteriormente para a UPA da região.

O registro indica que Raul retornou à unidade prisional na mesma noite e foi transferido de cela. No dia seguinte, ele foi internado no Hospital Angelina Caron em Curitiba após apresentar problemas respiratórios. A Polícia Penal do Paraná informou ao UOL sobre o falecimento do empresário sob custódia policial na unidade de saúde.

A defesa da família alega que Raul foi “brutalmente espancado” e que lhes foi negado acesso ao prontuário. O advogado Adriano Bretas afirmou que, após a recusa, a Justiça autorizou o acesso ao documento, que revelou a agressão ocultada da família e da defesa. A defesa planeja acionar órgãos competentes para investigar a morte do empresário.



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