Empresas de ônibus Transwolff e Upbus operam normalmente em São Paulo, garantindo empregos e serviço público à população.







Intervenção nas empresas de ônibus em São Paulo

Intervenção nas empresas de ônibus em São Paulo

A cidade de São Paulo está passando por um momento de tensão no transporte público, especialmente em relação às empresas de ônibus Transwolff e Upbus. Em uma operação do Ministério Público para investigar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao crime organizado, quatro pessoas foram presas, incluindo Luiz Carlos Efigênio Pacheco, dono da Transwolff, e Robson Flares Lopes Pontes, dirigente da mesma empresa. Hélio Rodrigues dos Santos, secretário da empresa, também foi detido por porte ilegal de arma.

A Prefeitura de São Paulo, sob o comando do prefeito Ricardo Nunes (MDB), está atuando para garantir a continuidade do serviço de transporte e a preservação dos empregos dos colaboradores das empresas. Em entrevista ao programa “Bom Dia SP”, da TV Globo, Gilmar Pereira Miranda, secretário Executivo de Transporte e Mobilidade Urbana, garantiu que as operações das empresas serão mantidas normalmente e que nenhum funcionário será demitido.

Com mais de 1.500 ônibus em circulação diária na cidade, a SPTrans não planeja substituir os operadores das empresas, mas sim assumir a administração operacional diante da decisão judicial. Miranda ressaltou que a SPTrans está preparada para essa intervenção e manterá o serviço público à população durante todo o processo.

Entenda a Operação Fim da Linha

A Operação Fim da Linha é coordenada pelo Gaeco, com o apoio da Polícia Militar, do Cade e da Receita Federal. Foram expedidos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão para diversos alvos, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, em várias cidades da região metropolitana de São Paulo. A Receita Federal identificou esquemas de lavagem de dinheiro envolvendo as empresas investigadas, com distribuições de lucro suspeitas e movimentações financeiras atípicas.

Diante desse cenário, a população paulistana aguarda por mais informações sobre a intervenção nas empresas de ônibus e a continuidade do serviço essencial de transporte coletivo na cidade. A decisão judicial será fundamental para definir os próximos passos da gestão municipal nesse caso.


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