A situação em Gaza é desoladora. Bombardeios israelenses têm deixado um rastro de destruição, com casas e prédios reduzidos a escombros. A população civil sofre com a escassez de alimentos, água potável, remédios e acesso a serviços básicos de saúde. Milhares de pessoas estão desabrigadas e vivem em condições precárias, abrigadas em escolas e edifícios públicos.
A ONU tem se esforçado para responder a essa crise humanitária, mas o volume de ajuda autorizado a entrar em Gaza não é suficiente para atender às necessidades da população. Os comboios de ajuda chegam em intervalos espaçados e com uma quantidade limitada de suprimentos.
Para suprir a demanda e garantir a sobrevivência da população, a entidade alerta que é essencial multiplicar por cinco o número de comboios de ajuda e realizá-los diariamente. A chegada regular dessas remessas é crucial para atender às necessidades básicas da população, como alimentos, água e assistência médica.
A crise humanitária em Gaza é cada vez mais profunda. Estima-se que mais de 100 mil pessoas tenham sido deslocadas de suas casas e estão vivendo em escolas e edifícios públicos superlotados. A falta de água potável e saneamento básico aumenta o risco de doenças transmitidas pela água, como cólera e febre tifoide.
Além disso, a infraestrutura já precária da região foi gravemente afetada pelos bombardeios. Estradas, hospitais e sistemas de distribuição de água e eletricidade estão em ruínas. A reconstrução será um desafio monumental, mas antes disso é essencial garantir que a população tenha acesso às necessidades básicas para sobreviver.
A ONU apela à comunidade internacional para aumentar a ajuda humanitária destinada a Gaza. É urgente tomar medidas concretas para fornecer apoio financeiro e logístico que permita o envio regular e suficiente de suprimentos para a região. A população de Gaza não pode mais esperar. A vida e o bem-estar de milhares de pessoas estão em jogo. É preciso agir agora.