Esquema ilegal de desvio de joias doadas pela Arábia e gastos com cartão corporativo da Presidência mancham imagem de Bolsonaro.

Escândalos envolvendo o desvio de joias doadas pela Arábia que pertencem ao patrimônio do Brasil e a utilização ilegal do cartão corporativo da Presidência da República para bancar luxos da então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, quebram a imagem de retidão que o presidente Jair Bolsonaro tenta passar. Essas ações desafiam os preceitos contidos nos Dez Mandamentos, conhecidos por qualquer cristão, e vão de encontro à imagem de homem comum que Bolsonaro tenta projetar.

A questão do desvio de joias doadas pela Arábia e vendidas nos Estados Unidos joga por terra a tentativa de Bolsonaro de se firmar como um representante dos interesses do povo, diferenciando-se dos políticos profissionais. A atuação do presidente se mostrou incoerente com sua imagem de homem comum, principalmente após as acusações de envolvimento em esquemas para desviar recursos públicos.

A revelação de um esquema que envolveu almirantes, sargentos, tenentes, coronéis e um general para importar ilegalmente joias dadas de presente ao Brasil, com a participação direta de Bolsonaro, joga ainda mais luz sobre essas acusações. A utilização desses recursos para desfrutar de luxos que a maioria da população nem sonha em ter acesso coloca em xeque a reputação do presidente.

Essas ações também prejudicam a tentativa de Bolsonaro de se apresentar como alguém simples, que representa as classes populares. O escândalo envolvendo produtos considerados de luxo como diamantes e ouro ressoa de forma mais intensa entre os eleitores, que identificam a utilização desses recursos públicos para benefício pessoal como inaceitável.

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