Estados podem ter redução de juros em troca de aumento de alunos no ensino técnico, propõe ministro da Fazenda.






Proposta de redução de juros para estados que ampliarem ensino técnico

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve em reunião com um grupo de governadores e apresentou uma proposta de reduzir os juros cobrados sobre dívidas em troca da ampliação do ensino técnico.

Com isso, os débitos poderiam crescer em um ritmo menor se, em contrapartida, o investimento em educação for maior.

A ideia foi apresentada aos governadores do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A dívida atual dos estados ultrapassa os R$ 700 bilhões.

Esses débitos são renegociados há décadas pela União em troca de um equilíbrio nas contas e controle de gastos.

O dinheiro é corrigido por uma taxa de 4% ao ano, somada à variação da inflação, limitada à Selic, atualmente em 10,75%.

Os governos que aderirem ao plano poderão ter uma redução da taxa de juros para até 2% ao ano, entre 2025 e 2030.

Em troca, terão de atingir metas de aumento de matrículas no ensino médio técnico.

Os estados que conseguirem elevar o número de alunos terão redução permanente dos juros, assim como os governos que quiserem reduzir o saldo devedor.

Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um acordo pode representar uma vitória para os estados e para a União.


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