Estudo revela perda de 5.091 km² de gelo na Groenlândia entre 1985 e 2022, aponta pesquisa publicada na Nature







Artigo sobre a perda de área da camada de gelo da Groenlândia

Por Gloria Dickie

LONDRES (Reuters) – Um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira revelou uma preocupante perda de área da camada de gelo da Groenlândia. Segundo a pesquisa, realizada no período entre 1985 e 2022, a camada de gelo perdeu 5.091 km², marcando a primeira estimativa completa dessa escala de perda de área.

O encolhimento da camada de gelo reflete a perda de 1.034 gigatoneladas de gelo, à medida que as geleiras derreteram devido a um fenômeno em que pedaços de gelo se desprendem das extremidades das geleiras. Esses dados sugerem um cenário alarmante com relação ao derretimento do gelo na região da Groenlândia, com possíveis impactos significativos para o nível do mar e para o clima global.

O estudo vem em um momento em que a comunidade científica e internacional está cada vez mais preocupada com as mudanças climáticas e os seus efeitos. O derretimento das geleiras e calotas de gelo é uma das principais consequências do aquecimento global, e a perda de área na Groenlândia é uma amostra clara desses impactos.

Além disso, o estudo ressalta a urgência de medidas concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e combater as mudanças climáticas. A preservação das calotas de gelo e das geleiras é essencial para a manutenção do equilíbrio ambiental e para a segurança climática do planeta.

Diante desse cenário, é fundamental que governos e sociedade civil se unam em prol de políticas e ações que busquem frear o aquecimento global e preservar os ecossistemas frágeis, como as calotas de gelo da Groenlândia.



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