Ex-vice-presidente equatoriano Glas é investigado pelo Ministério Público por caso de reconstrução de Manabí após terremoto devastador.

O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, está sendo investigado pelo Ministério Público equatoriano no “caso de reconstrução de Manabí”, uma província costeira devastada por um terremoto de magnitude 7,8 ocorrido há sete anos. Esta não é a única vez que Glas está envolvido em questões legais. Em um processo anterior, ele foi condenado, em dezembro de 2017, a seis anos de prisão devido a um esquema de corrupção envolvendo a empresa Odebrecht, embora tenha obtido liberdade condicional em 2022.

De acordo com a promotora equatoriana Diana Salazar, não há um mandado de detenção para Glas, apenas um convite para prestar esclarecimentos ao Ministério Público. Em entrevista à CNN na quarta-feira (20), Salazar afirmou que o ex-vice-presidente está sendo convidado a dar sua versão dos fatos.

Enquanto isso, o advogado de Glas, Franco, alega que o pedido de asilo feito por seu cliente tem como objetivo proteger sua vida e integridade física. Segundo Franco, se Glas for preso, estará em perigo, pois, de acordo com o advogado, o Estado não controla as prisões no Equador.

Vale ressaltar que a situação carcerária no país é alarmante, especialmente devido à violência relacionada ao tráfico de drogas. As prisões equatorianas se tornaram centros de operações criminosas e campos de batalha, resultando em uma série de massacres e confrontos entre gangues rivais que já resultaram na morte de mais de 460 detentos desde fevereiro de 2021.

Em meio a essas questões legais e sociais que assolam o país, o caso de Jorge Glas continua a ser acompanhado de perto pela sociedade e pelas autoridades equatorianas, em meio a um contexto de instabilidade política e social.

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