Exército oficializa afastamento de dois militares presos em operação da PF que investiga tentativa de golpe de Estado

O Exército oficializou hoje o afastamento de dois militares presos na operação da PF que investiga se houve uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Presidência. A informação havia sido antecipada pelo UOL.

O que aconteceu

Um dos afastados foi o coronel de cavalaria Bernardo Romão Corrêa Neto. Ele foi apontado pela PF (Polícia Federal) como um ex-braço-direito do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro.

O outro afastado foi o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira. Segundo inquérito da PF, ele é um dos “kids pretos” e trocou mensagens com Mauro Cid para organizar o pagamento de R$ 100 mil para trazer manifestantes golpistas do Rio de Janeiro para Brasília. “Kid preto” é uma nomenclatura informal dada a militares da elite do Exército que fazem parte do Copesp (Comando de Operações Especiais).

As investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro na Presidência continuam trazendo novos desdobramentos. Dessa vez, o Exército oficializou o afastamento de dois militares presos na operação da Polícia Federal (PF) que apura essa situação. Essa informação foi revelada em primeira mão pelo UOL, e agora ganha novos detalhes sobre os militares envolvidos.

Um dos afastados é o coronel de cavalaria Bernardo Romão Corrêa Neto, que de acordo com a PF, era apontado como o ex-braço-direito do tenente-coronel Mauro Cid, que por sua vez, foi ajudante de ordens de Bolsonaro. Essas informações trazem à tona possíveis conexões entre os militares presos e o ex-presidente, o que levanta questões sobre a participação deles em um suposto plano de golpe.

O segundo militar afastado foi o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, que, segundo relatos da PF, era um dos integrantes dos “kids pretos” e teria trocado mensagens com Mauro Cid para organizar o pagamento de R$ 100 mil a fim de trazer manifestantes golpistas do Rio de Janeiro para Brasília. É importante ressaltar que “kid preto” é uma nomenclatura informal dada a militares da elite do Exército que fazem parte do Copesp (Comando de Operações Especiais).

Esses afastamentos reforçam a seriedade das investigações em curso e mostram que as autoridades estão agindo para apurar todos os fatos relacionados a essa tentativa de golpe. A repercussão dessas prisões e afastamentos, tanto dentro quanto fora das Forças Armadas, evidencia a gravidade desse caso e a importância de se esclarecer todas as questões envolvidas.

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