Exército suspende autorização de policiais militares terem até cinco fuzis para uso particular
Atualizado em 25 de janeiro de 2022
O Exército Brasileiro tomou uma decisão surpreendente: suspendeu a portaria que autorizava que policiais militares tivessem até cinco fuzis para uso particular. De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, a Portaria 167, que regulamenta a aquisição de armas de fogo e munições por integrantes das Polícias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, “terá sua entrada em vigor suspensa a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”. A portaria entraria em vigor no dia 1º de fevereiro, justamente a data que marcará a chegada do ministro Ricardo Lewandowski no comando do Ministério de Justiça.
A decisão do Exército gerou diversas reações e questionamentos por parte da população e de autoridades. Muitos se perguntam sobre os motivos que levaram a essa suspensão e como a questão da liberação de fuzis para policiais militares será tratada daqui para frente. Além disso, a chegada do novo ministro da Justiça também é um ponto de interrogação nesse contexto.
A medida tinha sido alvo de críticas e controvérsias desde que foi divulgada. A possibilidade de agentes de segurança pública terem um grande arsenal de armas em mãos gerou debates sobre os riscos e implicações de permitir tal acesso. Porém, a suspensão da portaria também levanta questões sobre a regulamentação do armamento utilizado pelas forças de segurança e a relação entre as esferas civil e militar.
Portanto, a decisão do Exército de suspender a portaria que autorizava policiais militares a terem até cinco fuzis para uso particular é um tema que continuará gerando discussões e especulações nos próximos dias, até que sejam esclarecidos os motivos e desdobramentos dessa medida.