FA conclui processo de elaboração programática para as eleições de 2024 após receber mais de 2.200 modificações no documento original

Partido FA se prepara para as eleições de 2024

No processo de preparação do programa eleitoral de 2024, o Partido Frente Ampla (FA) contou com a atuação de 32 unidades temáticas ao longo de 2022 e nos primeiros meses de 2023. Cada unidade temática gerou um relatório que foi submetido à Comissão Nacional do Programa, que posteriormente elaborou um documento resumo de 80 páginas organizadas em sete capítulos. Este documento foi aprovado pelo Plenário Nacional da FA em julho de 2023 e posteriormente discutido nas comissões de base e dentro das facções do partido.

O Congresso realizado para discutir as propostas contou com a participação de 2.100 delegados, quase 600 a mais que o Congresso anterior realizado em 2019. Durante o evento, as propostas de modificações foram amplamente debatidas e votadas, com mais de 2.200 modificações no documento original sendo recebidas pela casa.

Para a FA, o programa desenvolvido durante o Congresso costuma funcionar como uma âncora, orientando as ações do partido, tanto no governo como na oposição. Além disso, a influência dos movimentos sociais no desenvolvimento programático garante porosidade para suas reivindicações.

O Congresso recentemente realizado não foi apenas importante para a aprovação do programa, mas também para viabilizar os pré-candidatos presidenciais que disputarão as eleições primárias de 2024. Após a ausência de suas principais referências políticas, a FA processou uma mudança de liderança que se refletiu nas candidaturas aprovadas pelo Congresso. Os pré-candidatos aprovados são Yamandú Orsi, Carolina Cosse, Andrés Lima e Mario Bergara. A FA surge como favorita nas últimas sondagens, à frente de todos os partidos da coligação de direita combinados.

No entanto, a FA terá que competir com forças poderosas, incluindo o Partido Nacional, que atualmente tem a vantagem de dominar o Estado e a maioria dos governos departamentais. Apesar disso, a esquerda está entusiasmada com o regresso ao governo e a perspectiva de um cenário altamente competitivo para as eleições de 2024.

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