Família armênia de Karabakh, 34 anos após fugir do Azerbaijão, está novamente em fuga

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Trinta e quatro anos depois de fugir do Azerbaijão, família armênia de Karabakh está em fuga de novo

No último sábado, uma família armênia residente em Karabakh foi forçada a fugir novamente, após 34 anos de exílio no Azerbaijão. A difícil situação vivenciada pela família é um reflexo do recente conflito entre Armênia e Azerbaijão, que se intensificou nos últimos meses.

A família, que preferiu não ser identificada por motivos de segurança, relatou ter recebido ameaças e ataques direcionados por apoiadores azerbaijanos. Situações semelhantes são cada vez mais frequentes no contexto do conflito, que tem raízes históricas e étnicas profundas.

De acordo com relatos, a família armênia vivia pacificamente em Karabakh desde 1989, quando escaparam das tensões raciais e do conflito na região. No entanto, a escalada recente de violência e o avanço das tropas azerbaijanas na região os levaram a procurar refúgio mais uma vez.

O Azerbaijão, por sua vez, afirma que a ação militar é uma resposta à ocupação ilegal de Karabakh pelas forças armênias. O governo azerbaijano considera a região como parte integrante do país, embora seja predominantemente habitada por armênios.

O conflito entre Armênia e Azerbaijão pelo controle de Karabakh é um dos mais duradouros e complexos do mundo. Surgido no período da ex-URSS, ele já deixou milhares de mortos e deslocados internos. Em 1994, um cessar-fogo foi acordado, mas as tensões persistem até hoje.

A Organização das Nações Unidas (ONU) e outras instituições internacionais têm solicitado o diálogo e a busca de uma solução pacífica para o conflito. No entanto, as negociações têm sido difíceis, com ambos os lados mantendo posições intransigentes.

Enquanto isso, famílias como a que foi obrigada a fugir novamente sofrem com as consequências nefastas do conflito. A falta de segurança e a incerteza sobre o futuro são constantes desafios enfrentados por aqueles que vivem nas áreas de fronteira entre Armênia e Azerbaijão.

A comunidade internacional continua acompanhando atentamente a situação, mas é necessário um esforço conjunto para buscar soluções que garantam a paz e a segurança para todos os envolvidos.

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