Família de desaparecidos em helicóptero agoniza e aguarda por notícias após uma semana de buscas sem sucesso







Desaparecimento do helicóptero em São Paulo

Desaparecimento do helicóptero em São Paulo

Depois de uma semana desde o início das buscas pelo helicóptero desaparecido em São Paulo, a família de Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, e da filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, está vivendo momentos de angústia e incerteza. A busca pelos quatro ocupantes do helicóptero desaparecido desde o dia 31 de dezembro tem mantido a família à base de calmantes e sem dormir, à espera de notícias positivas.

Sílvia Santos, 43, gerente de vendas e irmã de Luciana, afirmou que a família continua com esperanças de que os ocupantes estejam vivos e aguardando socorro. Segundo ela, estes são os piores dias de suas vidas.

A aeronave desaparecida, um helicóptero Robinson R44, partiu do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, mas nunca chegou ao seu destino. As tentativas de localização já consumiram mais de cem horas de voo de equipes da FAB (Força Aérea Brasileira) e Polícia Militar, sem contar as horas de voo da Polícia Civil e do Exército, que também estão auxiliando nas buscas.

As buscas estão concentradas em uma área abrangendo São Luiz do Paraitinga, Lagoinha e Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Porém, as equipes têm enfrentado diversas dificuldades devido às condições climáticas e geográficas. A nebulosidade, chuva, terreno acidentado e mata fechada têm dificultado a busca, além do fato do helicóptero ser cinza, o que torna sua visualização difícil.

A família das duas mulheres abordo afirmou que planeja contratar mateiros para ajudar nas buscas. A Polícia Civil conseguiu rastrear o celular de Luciana, que parou de emitir sinais às 22h14 da última segunda-feira (1º), e a FAB está utilizando as coordenadas do celular na tentativa de localizar a aeronave. Foi divulgado que as últimas mensagens e ligações para o celular de Luciana não foram atendidas.

POUSO DE EMERGÊNCIA

O piloto Cassiano Tete Teodoro, que comandava a aeronave, teve sua licença suspensa pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em setembro de 2021. Ele obteve uma nova licença em outubro do ano passado, após ter ficado afastado por dois anos. Além disso, a empresa que operava o helicóptero não tinha autorização para transporte de passageiros. O piloto tem um histórico de transporte aéreo clandestino, fraudes em planos de voo e escapou de uma fiscalização.


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