Financiamento suplementar de segurança e humanitário dos EUA a Israel gera debates no Congresso e no Departamento de Estado.

O governo dos Estados Unidos enviou uma carta a Israel solicitando esclarecimentos sobre o financiamento suplementar humanitário e de segurança que está empacado no Legislativo norte-americano, o que gerou discussões entre republicanos e democratas. De acordo com a carta, o governo norte-americano reiterou o firme compromisso dos EUA com a posição de apoio a Israel, mas pede explicações sobre certas provisões da solicitação de financiamento.

Segundo a missiva, o Departamento de Estado dos EUA não estava disponível imediatamente para comentar sobre o assunto. A carta também ressalta que os EUA enviam a Israel 3,8 bilhões de dólares em assistência militar todos os anos e que o presidente Joe Biden pediu ao Congresso que aprove mais 14 bilhões como parte de um pedido suplementar.

Além disso, um grupo de senadores democratas afirmou que 18 membros da legenda na casa apoiam uma emenda que exigirá que qualquer país que receba fundos suplementares use o dinheiro de acordo com a lei norte-americana, a lei humanitária internacional e as leis de conflitos armados. Esta exigência levanta questões sobre as condicionalidades que os EUA imporiam ao uso dos fundos suplementares.

A questão do financiamento a Israel tem gerado debate no Congresso, com o senador Bernie Sanders forçando a votação de uma resolução que congelaria a ajuda de segurança a Israel a não ser que o Departamento de Estado produzisse um relatório em 30 dias examinando se o Estado judaico cometeu violações dos direitos humanos em sua campanha contra o Hamas. Porém, a resolução foi facilmente anulada por 72 senadores, contra 11 para mantê-la.

Em meio a essas discussões, a postura dos EUA em relação ao financiamento a Israel continua sendo motivo de controvérsias e debates no Congresso. As negociações entre republicanos e democratas acerca de mudanças na política de imigrações também estão contribuindo para o impasse na aprovação do pedido suplementar de financiamento. A situação permanece em aberto enquanto o Departamento de Estado não se pronuncia sobre as provisões questionadas pela carta enviada a Israel.

Essa é uma reportagem de Patricia Zengerle para o veículo de mídia [nome do veículo de mídia].

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