Flávio Bolsonaro nega tentativa de golpe em entrevista ao Roda Viva e critica acusações sobre asilo político na Hungria







Entrevista de Flávio Bolsonaro no Roda Viva

Em entrevista ao Roda Viva, Flávio Bolsonaro disse que seu pai não tentou golpear a democracia —”Se eu quiser te vender um terreno na lua agora, você vai aceitar?”— e jamais cogitou asilar-se na embaixada da Hungria —”Se ele quisesse ir lá pedir asilo político, ele teria ficado”.

Deve-se ao ex-ajudante de ordens Mauro Cid o relato mais constrangedor sobre a tentativa de Bolsonaro de converter a democracia num loteamento lunar. Expôs a escritura, na forma de minutas golpistas, aos comandantes militares.

O general Freire Gomes (Exército) e o brigadeiro Baptista Júnior (Aeronáutica), contaram à PF ter recusado o convite para levar as Forças Armadas para o mundo da lua. Para desassossego do capitão, tentar o golpe já é um crime.


Durante sua participação no programa Roda Viva, Flávio Bolsonaro fez declarações contundentes, negando ve…

Flávio Bolsonaro foi enfático ao afirmar que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, não tentou golpear a democracia, usando uma analogia inusitada. Ele questionou: “Se eu quiser te vender um terreno na lua agora, você vai aceitar?”. O político também rejeitou a ideia de que seu pai teria cogitado buscar asilo político na embaixada da Hungria, afirmando que “se ele quisesse ir lá pedir asilo político, ele teria ficado”.

Segundo relatos do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o momento mais constrangedor envolvendo a suposta tentativa de golpe por parte de Bolsonaro foi a exposição de documentos golpistas aos comandantes militares. O general Freire Gomes, do Exército, e o brigadeiro Baptista Júnior, da Aeronáutica, afirmaram à Polícia Federal que recusaram o convite para levar as Forças Armadas a participar de tal ação.

A postura dos militares em recusar a proposta de Bolsonaro contribui para aumentar o desconforto do presidente, que vê a tentativa de golpe como algo inaceitável e criminal. A negativa em participar de ações que possam ameaçar a estabilidade democrática do país demonstra a seriedade com a qual as instituições militares encaram sua missão constitucional.

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