Funcionários da UNRWA são acusados de envolvimento em ataques, levando a uma investigação independente e urgente da agência pela ONU

Escândalo na UNRWA: funcionários são acusados de envolvimento em ataques

O comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), Philippe Lazzarini, revelou recentemente que funcionários da organização estão sendo acusados de envolvimento em ataques. No entanto, ele não divulgou o número exato de funcionários supostamente envolvidos, nem a natureza de seu suposto envolvimento.

Segundo informações extra-oficiais, diplomatas falam em até doze pessoas envolvidas nos ataques. O caso chegou ao conhecimento de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, que expressou horror diante da notícia. O porta-voz Stéphane Dujarric afirmou que Guterres pediu a Lazzarini que conduzisse uma investigação para garantir que qualquer funcionário da UNRWA que tenha participado ou sido cúmplice dos ataques seja demitido imediatamente e encaminhado para um possível processo criminal.

Dujarric ainda anunciou que será realizada uma revisão independente urgente e abrangente da UNRWA, visando lidar com a situação. O temor da ONU é de que a revelação aprofunde a crise de abastecimento em Gaza, uma vez que a agência é responsável pela assistência à população e denuncia uma tentativa de Israel de impedir que alimentos e remédios cheguem aos palestinos.

Philippe Lazzarini lamentou as alegações chocantes, destacando que mais de 2 milhões de pessoas em Gaza dependem da assistência vital que a agência vem fornecendo desde o início da guerra. Ele enfatizou que qualquer funcionário da UNRWA envolvido em atos de terror será responsabilizado, inclusive por meio de processo criminal.

Este escândalo tem preocupado a comunidade internacional e colocado a UNRWA sob escrutínio. Agora, resta aguardar pelas investigações e ações a serem tomadas para garantir a transparência e a responsabilização dos envolvidos.

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