Generais e almirantes pedem à Suprema Corte dos EUA que rejeite pedido de imunidade de Trump: ameaça à segurança nacional.




Apelo à Suprema Corte dos EUA para recusar imunidade a Trump

Um apelo inédito contra Trump

No início desta semana, a Suprema Corte dos Estados Unidos recebeu um apelo inédito: recusar o pedido de imunidade feito por Donald Trump. O documento, conhecido como “amicus brief”, foi assinado por 19 generais e almirantes da reserva, além de civis que ocuparam cargos de alto escalão no Pentágono.

O documento, com 38 páginas, argumenta que conceder imunidade a Trump, que enfrenta 88 acusações criminais, representaria uma ameaça à segurança nacional, à estabilidade da democracia global e afetaria negativamente a capacidade das Forças Armadas de cumprir ordens do Executivo sem violar as leis vigentes.

Este apelo à Suprema Corte remete ao caso de Richard Nixon, que enfrentou um processo de impeachment em 1974. O cessar de apoio do Partido Republicano levou Nixon a renunciar antes de ser afastado do cargo. No entanto, nos bastidores, o secretário de Defesa da época, James Schlesinger, e o general Michael Brown monitoraram cuidadosamente as ordens emitidas a comandantes militares, temendo ações irregulares do presidente.

Agora, com a possibilidade de Trump retornar à Casa Branca, o debate sobre a obrigação de desobedecer a ordens questionáveis tem ganhado destaque. O ex-presidente tem feito promessas de vingança e seus advogados chegaram a sugerir que ele teria imunidade para ordenar assassinatos como presidente.

Com esses acontecimentos em mente, é importante questionar a cobertura da imprensa sobre a candidatura de Trump como uma campanha política habitual. A preocupação com a segurança nacional e a estabilidade democrática devem ser consideradas acima de interesses partidários.


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