Gerentes de bar na Rússia são classificados como “extremistas e terroristas” por promoverem a causa LGBTQIA+, em meio à repressão às minorias sexuais.






Bar detidos por extremismo LGBTQIA+ na Rússia são classificados como terroristas e extremistas

Bar detidos por extremismo LGBTQIA+ na Rússia são classificados como terroristas e extremistas

Diana Kamilianova e Alexandre Klimov, gerentes de um bar na Rússia, foram recentemente detidos e classificados como “extremistas e terroristas” pelas autoridades do país. Este é o primeiro caso penal deste tipo na Rússia, onde as minorias sexuais muitas vezes enfrentam repressão.

Segundo informações do serviço de inteligência financeiro russo, os dois foram incluídos na lista de pessoas declaradas como “terroristas e extremistas”, mesmo antes de passarem por um julgamento. Essa decisão levanta preocupações sobre o respeito aos direitos individuais e ao devido processo legal no país.

Em 2023, o Supremo Tribunal russo proibiu o “movimento internacional LGBTQIA+” por considerá-lo “extremista”. Essa definição vaga de extremismo pode resultar em penas severas para indivíduos associados ao movimento, como é o caso dos gerentes do bar recentemente detidos.

A situação levanta debates sobre a liberdade de expressão e os direitos das minorias na Rússia, bem como sobre a forma como o governo trata as questões relacionadas à diversidade sexual. Organizações de direitos humanos têm criticado a postura do governo russo em relação a essas questões e pedido maior respeito aos direitos individuais.

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