Governador de São Paulo sanciona lei que reduz 20% dos cargos comissionados e de confiança no Estado, visando economia de R$ 10 milhões por mês.




Governador de São Paulo sanciona lei que reduz 20% dos cargos comissionados no Estado

Governador de São Paulo sanciona lei que reduz 20% dos cargos comissionados no Estado

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou na terça-feira (26) projeto de lei complementar que reduz 20% dos cargos comissionados e de confiança no Estado.

Número de cargos comissionados em São Paulo foi reduzido de 27 mil para 21,5 mil. A medida passou a valer nesta terça.

Ninguém será exonerado. Todos os cargos cortados já estavam vagos e não serão preenchidos.

O governo de São Paulo pretende preencher apenas 17,2 mil dos 21,5 mil cargos comissionados previstos. Os outros 4 mil ficarão reservados para “uso emergencial e conforme as necessidades da gestão”.

O projeto de lei estipula também que ao menos 20% dos cargos comissionados sejam ocupados por servidores públicos. Antes, todos os postos podiam ser ocupados por pessoas não concursadas. A medida vale para órgãos da administração direta e de autarquias —fundações e empresas estaduais ficam de fora.

Na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), o texto recebeu 60 votos favoráveis e 18 contrários. A votação ocorreu em 12 de dezembro.

Redução nos custos, diz governo

O Estado prevê economizar cerca de R$ 10 milhões por mês com a nova medida. A estrutura salarial também foi alterada —antes, contava com 207 classes diferentes e agora passa a ter 18. Os salários aprovados agora começam em R$ 2.966, para cargos de nível médio, e vão a R$ 26.694, de nível superior, no topo de carreira.

O servidor concursado que ocupar um cargo comissionado poderá escolher entre receber o salário da posição em questão ou ter um aumento de 60%. “Para fins comparativos, o modelo vigente até então determinava que o servidor fizesse a opção de permanecer com o seu salário de origem ou o valor do cargo em comissão”, afirmou o governo.

“Será uma mudança cultural e organizacional do setor público. É o fim das distorções”, diz Arthur Lima, secretário-chefe da Casa Civil.


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