Governo Lula se destaca com posturas valiosas diante do conflito na Palestina e facilita repatriação de palestinos para o Brasil.



Relatório sobre a atuação do governo Lula no conflito Israel-Palestina

Governo Lula

O embaixador palestino Ibrahim Alzeben elogiou a postura do governo brasileiro diante do conflito entre Israel e Palestina. Ele destacou que o presidente Lula demonstrou apoio à iniciativa da África do Sul para acionar a Corte Internacional de Justiça da ONU e declarar um cessar-fogo em Gaza. Além disso, ressaltou a importância do Brasil no processo de paz na região, desde o trabalho do diplomata brasileiro Oswaldo Aranha na ONU em 1947.

Ibrahim também destacou a posição do Brasil em defesa da solução de dois estados para o conflito na Palestina. Em 2010, o segundo governo Lula atendeu ao pedido de reconhecimento do Estado Palestino feito pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

Sobre os repatriados, Alzeben afirmou que o governo brasileiro tem prestado assistência adequada, inclusive com recepção do presidente e ministros. Até o momento, foram resgatadas 1.555 pessoas, incluindo brasileiros e parentes, além de 53 animais de estimação.

Conflito em números

Os dados da Sociedade Palestina Crescente Vermelho e do Ministério da Saúde palestino apontam que desde o início do conflito, em outubro do ano anterior, ao menos 27.585 pessoas foram mortas em Gaza, sendo a maioria mulheres e crianças. Na Cisjordânia, 383 palestinos foram mortos e mais de 4.250 ficaram feridos. Já no lado israelense, são 1.139 mortos e 8.730 feridos, segundo o exército do país.

Além disso, cerca de 75% da população de Gaza, ou 1,7 milhão de pessoas, está deslocada. A estrutura de escolas e serviços de saúde também foi severamente afetada, com a maioria dos edifícios escolares danificados e vários centros de saúde inoperantes.

Segundo Ibrahim, a morte de profissionais da imprensa e trabalhadores da saúde indicam uma tentativa de ocultar o massacre. Ele destaca a importância de os jornalistas se mobilizarem para denunciar a situação na Palestina. Além disso, ressaltou que há reféns em ambos os lados do conflito, incluindo palestinos em cárceres israelenses.

Por fim, o embaixador reforçou a necessidade de reconhecer os direitos do povo palestino e respeitar o direito internacional para alcançar uma solução pacífica. Ele enfatizou a importância de acabar com a ocupação e estabelecer o Estado da Palestina nos territórios de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.



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